Primavera 62 - EDITH FERGUSSON
“Amei tanto quanto podia. Conheci muita gente que aprendi a amar, mas também tive falhas e, por isso, peço perdão.
Tenho, infelizmente, o mau costume de ferir os outros sem querer. Como consequência, arrependo-me sempre. Amo as pessoas e gostaria que não me esquecessem. Farei o mesmo lá de cima. Velarei por todos e amar-vos-ei sempre.”
São palavras de despedia de EDITH FERGUSSON.
Nasceu a 9 de março de 1964 no Quebec, província francófona do Canada. Vibra com tudo o que vive. Admira o desenho, a pintura, a música, as antiguidades. Gosta da natureza, dos animais, de mergulhar e fazer esqui. Gosta de rir e de fazer rir… até ao fim. Quando escreve as palavras acima tem 18 anos e sabe que vai morrer. A leucemia rouba-lhe a juventude e a vitalidade. Mas ela permanece serena. “Desprendo-me de tudo para ser livre.”
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apelidaram “Rosa Branca” (Die weiße Rose). Há nove meses que esta célula de resistência não armada opera na cidade de Munique. Hans Scholl, impressionado pelas homilias de von Galen, bispo de Munster, tomou a iniciativa. Cobrem os muros da capital da Baviera de palavras de ordem e espalham pela cidade panfletos que redigiram e imprimiram com os meios possíveis. Estendem sua ação a outras cidades, para onde se deslocam de comboio com malas repletas de prospetos. “Podes tu, cristão, hesitar ainda quando a conservação dos bens mais preciosos estão em causa, satisfazeres-te de um jogo de intrigas, adiar a tua decisão na esperança que outro tome as armas para te defender? Deus não te deu a força e a coragem de combater?”
