Eucaristia:
Se o Batismo regenera na vida nova de Cristo, a Confirmação aperfeiçoa e a Eucaristia conclui. «A Eucaristia acaba e aperfeiçoa a iniciação cristã, como um ápice de um processo» (CELAM, 118).
Ela é fonte de vida batismal para os regenerados pela água e pelo Espírito pois nela o cristão, pela escuta da Palavra e pela comunhão do corpo e sangue de Cristo, encontra orientação para a sua vida e para a participação plena na comunidade eclesial. Ela recorda e torna presente o mistério da Cruz, que é a fonte batismal e é o auge da vida comunitária composta por três traços fundamentais: ensino dos apóstolos, comunhão, fração do pão e orações (Act 2,42-46). Ela marca a tensão entre a vida presente e a vida esperada com a última vinda do Senhor, entre a ceia terrena e o banquete das núpcias do Cordeiro (Ap 19,9). Enquanto comunidade reunida à volta do mesmo altar e que comunga o mesmo pão e o mesmo vinho, ela é espelho e fonte de unidade eclesial, contribui para edificar o corpo de Cristo ao mesmo tempo que o espelha e, por isso, faz cristãos aqueles que nela participam. Pela escuta da Palavra, pela comunhão do Corpo e Sangue de Cristo e pela oração de imprecação, ela é fonte de santidade para os fiéis, consolo para o sofrimento, remédio que fortalece a alma contra o pecado, alimento que restaura as forças físicas e orientação no Caminho para o Pai e, como tal, sacramento que cura as debilidades humanas.
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É ela, Mãe e Mestra, que no seu ventre, a piscina batismal, faz-nos nascer da água e do Espírito para a vida nova em Cristo, faz-nos filhos no Filho (Gl 4,5-7), faz-nos participantes do Reino (Jo 3,5) e herdeiros da vida eterna (Rom 8,15-17).
Na passada quinta-feira, 17 de outubro, a comunidade do Seminário Interdiocesano assinalou o Dia Mundial das Missões e o encerramento do Ano Extraordinário Missionário em dois momentos.
No passado dia 18 de outubro, os seminaristas da etapa da “Configuração”, juntamente com o seu formador, o padre José António, elevaram a sua cultura, fortaleceram a sua união e alimentaram a sua fé, deslocando-se a Real, freguesia de Braga, onde o senhor Cónego Hermenegildo Faria os recebeu na casa paroquial de São Jerónimo de Real. Aí puderam ver a escola de música sacra, os lugares de catequese, e o recente espaço de oração feito no local de uma fonte do tempo do arcebispo D. Diogo de Sousa, que ainda mana água com abundância. Neste lugar, aquele senhor Cónego, através dos ensinamentos da vida dos quatro arcebispos santos, a saber, São Martinho de Dume (+579), São Frutuoso (+665), São Geraldo (+1108) e São Bartolomeu dos Mártires (+1590), fez uma oração.